O presidente da Câmara da Régua, José Manuel Gonçalves, sublinhou "a importância da concretização deste projeto", apontando o "turismo como uma atividade económica fundamental para a geração de riqueza e emprego no concelho e na região".
O empreendimento surgirá "num espaço classificado no âmbito do Plano de Ordenamento das Albufeiras da Régua e Carrapatelo" e permitirá a "reabilitação da zona industrial degradada adjacente à barragem de Bagaúste".
Trata-se, segundo a informação divulgada por aquela câmara do distrito de Vila Real, de um investimento na ordem dos 60 milhões de euros, que "privilegiará a relação com o rio e os socalcos" e que contempla "38 residências, um hotel, com 60 quartos, um restaurante e uma marina, numa área total correspondente a cerca de 25 mil metros quadrados".
O projeto permitirá "reforçar a oferta hoteleira no Peso da Régua e no Douro", o que se traduzirá no aumento do número de turistas e potenciará a criação de emprego.
Para a concretização do projeto, a autarquia delegou no promotor privado a elaboração do Plano de Pormenor de Reabilitação Urbana do Espaço de Vocação Turística da Milnorte, uma antiga fábrica que foi demolida pelo município e que tinha sido apontada como uma dissonância no Douro Património Mundial da Humanidade.
A proposta do Plano de Pormenor foi apresentada na terça-feira na Assembleia Municipal do Peso da Régua, que a irá apreciar e votar em reuniões futuras.
Segundo a autarquia, foram realizadas reuniões oficiosas com a Infraestruturas de Portugal, com a Direção Regional de Cultura do Norte, com a Agência Portuguesa do Ambiente e com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, com "o objetivo de serem identificados constrangimentos ao avanço da obra".
O município acrescentou ainda que, destas reuniões, resultou "o consenso", pelo que a proposta Plano de Pormenor de Reabilitação Urbana do Espaço de Vocação Turística da Milnorte vai ser apresentada oficialmente àquelas entidades.
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