A avaliação consta do comunicado final, hoje divulgado, de uma 'missão virtual' ao arquipélago por uma equipa do FMI, para contactos com as autoridades são-tomenses, através de meios digitais entre 7 de junho a 7 de julho, sobre o programa económico de São Tomé e Príncipe, apoiado por uma Linha de Crédito Ampliada do FMI (ECF, na sigla em língua inglesa).
Com a equipa do Fundo liderada por Eteri Kvintradze, os contactos resultaram num acordo com as autoridades são-tomenses sobre as medidas para a conclusão da terceira avaliação ao abrigo do acordo ECF, que será ainda sujeita à aprovação da administração do FMI e do Conselho Executivo do FMI, de acordo com o comunicado final.
O FMI refere que o crescimento real do PIB em 2020 está estimado em 3 por cento, preliminarmente, tendo sido "apoiado por um aumento extraordinário dos gastos públicos financiados externamente".
Em 2021, o crescimento previsto é de 2 por cento, abrandamento que reflete "o atraso no regresso dos turistas", e a longo prazo deverá acelerar para cerca de 4 por cento, cenário sujeito a "riscos e incertezas significativas devido à pandemia" de covid-19, adianta.
Segundo o comunicado, as discussões da revisão do ECF focaram-se em medidas para atender às necessidades imediatas de saúde, sociais e económicas do país e apoiar a retoma.
A avaliação do programa de São Tomé e Príncipe ao nível da direção do FMI está provisoriamente programada para agosto de 2021.
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