São Paulo leiloa 22 aeroportos à iniciativa privada
O Governo de São Paulo, no Brasil, realizou na quinta-feira um leilão de concessão de 22 aeroportos à iniciativa privada, com investimento previsto de 447 milhões de reais (74 milhões de euros), informaram fontes oficiais.
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Economia Investimentos
Os aeroportos foram divididos em dois grandes blocos, denominados Noroeste e Sudeste, e estão espalhados pelo interior do estado. Juntos, já movimentaram mais de 2,5 milhões de passageiros e a expetativa é de crescimento de mais de 230% no movimento dessas unidades durante o período de concessão, segundo projeções do executivo estadual.
Entre os 22 aeroportos, seis operam serviços de aviação comercial regular e 13 têm potencial de se desenvolver como novas rotas regulares durante a concessão, acrescentou o Governo.
"O leilão reforça o compromisso de um estado menor, mais enxuto e eficiente, voltado para o atendimento das prioridades do serviço público nas áreas da saúde, educação e segurança", afirmou o vice-governador e presidente do Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas 'paulista', Rodrigo Garcia, citado em comunicado.
O lote do grupo Noroeste é composto por 11 unidades, encabeçada por São José do Rio Preto, além dos aeroportos comerciais de Presidente Prudente, Araçatuba e Barretos, assim como pelos aeródromos de Assis, Dracena, Votuporanga, Penápolis, Tupã, Andradina, Presidente Epitácio.
No total, 181,2 milhões de reais (30 milhões de euros) serão investidos ao longo do contrato de concessão. Estão previstos para os primeiros quatro anos de operação investimentos de 62,3 milhões de reais (10,32 milhões de euros).
O vencedor foi o Consórcio Aeroportos Paulista, liderado pela empresa Socicam.
Já o grupo Sudeste é também composto por 11 unidades, cuja principal é a de Ribeirão Preto, além de Bauru-Arealva, Marília, Araraquara, São Carlos, Sorocaba, Franca, Guaratinguetá, Avaré-Arandu, Registro e São Manuel, com o investimento de 266,5 milhões de reais (44,14 milhões de euros) ao longo do contrato de concessão.
O vencedor foi o consórcio Voa NW-Voa SE, que terá de investir 75,5 milhões de reais (12,5 milhões de euros) nos primeiros quatro anos.
As concessões têm duração de 30 anos e preveem a prestação dos serviços públicos de operação, manutenção, exploração e ampliação da infraestrutura aeroportuária estadual.
"Um ótimo resultado. A chegada do investidor privado vai gerar um aumento de capacidade dos aeroportos, ter impacto na oferta de voos e, consequentemente, um aumento significativo de desenvolvimento económico e social dos municípios, o que gera emprego e rendimentos para todos os brasileiros", disse o Secretário de Logística e Transportes, João Octaviano Machado Neto.
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