Entidade de Turismo de Lisboa pede mais medidas para evitar colapso
A Entidade Regional de Turismo de Lisboa pediu hoje que as medidas de apoio à retoma das empresas do setor sejam mantidas até abril de 2022, para contrariar a crise "devastadora" provocada pela pandemia no turismo desta região.
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Economia Covid-19
Numa nota, a Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa (ERT-RL) considerou que as medidas já tomadas para apoiar o setor são insuficientes e defendeu que é urgente que sejam postas em prática outras medidas já reclamadas pelas associações junto do Governo, tendo em conta que "a crise pandémica tem sido devastadora e é necessário assegurar a força de trabalho qualificada e os serviços essenciais para assegurar a boa experiência de quem visita a região".
Entre as suas propostas, a entidade defende que todas as atividades devem abrir sem restrições de horários ou lotação, "dado o avanço do processo de vacinação, a massificação dos testes e o conhecimento adquirido no combate à pandemia".
Salientando que a crise pandémica "está a colocar o tecido económico do Turismo em Lisboa em risco de colapso", a ERT-RL pretende que, até abril de 2022, seja mantido o apoio à retoma para todas as empresas com quebras de vendas acentuadas, de forma a "ajudar o emprego ativo, os apoios à tesouraria e à capitalização das empresas, permitindo a recuperação económica das empresas e a oportunidade de formação profissional".
Por outro lado, a ERT-RL pretende que se mantenham e alarguem os apoios concedidos pelo programa "Lisboa Protege", da Câmara Municipal de Lisboa, que considerou "essencial para a resistência à atual crise".
Entre as principais propostas, está ainda que a isenção de taxas às esplanadas seja prolongada até ao final da pandemia e que "os cafés e restaurantes possam transformar as esplanadas provisórias em permanentes".
A entidade pretende ainda que seja encontrada uma "solução adequada para a questão aeroportuária, dado que 90% dos visitantes de Lisboa acedem ao destino por via aérea".
A pandemia de covid-19 fez pelo menos 4.247.424 mortos em todo o mundo, entre mais de 200,1 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, desde que a OMS detetou a doença na China em finais de dezembro de 2019, segundo o balanço da AFP com base em dados oficiais.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.412 pessoas e foram registados 977.406 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
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