Covid-19: Economia está a provar "muito melhor" do que esperado
O Presidente da República defendeu hoje que a economia portuguesa está a "provar muito melhor" do que o esperado, e que está a criar-se "uma dinâmica" que poderá permitir que o atual trimestre seja "bom".
© Lusa
Economia PR
"Eu acho que a economia está a provar muito melhor do que nós temíamos que provasse", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, após questionado sobre a situação económica do país, no Palácio de Belém, onde fez uma declaração à imprensa sobre as conquistas de medalhas por atletas portugueses nos Jogos Olímpicos de Tóquio2020.
Segundo Marcelo Marcelo Rebelo de Sousa, está atualmente a "criar-se uma dinâmica" na economia portuguesa graças à "construção civil, à indústria exportadora, à agricultura, ao setor agroalimentar, a uma parte do comércio e dos serviços, e depois àquilo que está a reabrir rapidamente".
"E, portanto, eu não penso que haja o risco de haver recuos naquilo que interessa a todos: é que este trimestre -- esquecendo o mês de julho, sabemos que será sempre mais fraco -- será um trimestre bom, e o quarto trimestre, melhor. E, portanto, ao nível do segundo trimestre, [que] foi uma boa surpresa", salientou o Presidente da República.
Na semana passada, o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) português registou um crescimento de 4,9% no segundo trimestre face ao primeiro, e de 15,5% face ao mesmo período do ano passado.
Segundo o INE, "esta evolução é influenciada por um efeito base, uma vez que as restrições sobre a atividade económica em consequência da pandemia se fizeram sentir de forma mais intensa nos primeiros dois meses do segundo trimestre de 2020, conduzindo então a uma contração sem precedente da atividade económica".
Para os números do segundo trimestre, "o contributo positivo da procura interna para a variação homóloga do PIB acentuou-se e o contributo da procura externa líquida foi menos negativo", algo que traduz "sobretudo o aumento mais significativo das Exportações de Bens" realça o INE.
"Refira-se ainda que no 2.º trimestre de 2021, em termos homólogos, se registou uma perda nos termos de troca, tendo o comportamento do deflator das importações sido influenciado, em larga medida, pelo crescimento pronunciado dos preços dos produtos energéticos", pode também ler-se na estimativa rápida a 30 dias divulgada pelo INE.
Os resultados detalhados das Contas Nacionais Trimestrais do segundo trimestre serão divulgados dia 31 de agosto.
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