As lâmpadas economizadoras ajudam a iluminar a casa de modo mais eficiente, de acordo com a Associação Portuguesa para a Defesa do consumidor (DECO). Deste modo, a fatura a pagar no final do mês pode também ser mais baixa.
"As lâmpadas economizadoras, sobretudo as LED, são ainda ligeiramente mais caras, mas permitem poupar na utilização. Escolha o tipo de lâmpada em função da divisão a que se destina. Quando esta perder a intensidade ou deixar de funcionar, não a deite no lixo: entregue-a na loja ou no ecocentro", sublinha a DECO, numa nota publicada no seu site.
Iluminação representa 10% dos gastos em eletricidade
De acordo com a Associação, a iluminação de uma casa representa 10% das despesas de eletricidade, sendo que as lâmpadas LED "LED já conseguem bater as rivais em eficiência e o preço tem vindo a baixar bastante".
A durabilidade é um dos fatores que se destaca: "Ao fim de seis anos, todas as LED continuam a garantir luz e com a mesma intensidade, mesmo quando se liga e desliga muitas vezes o interruptor".
Por isso, contas feitas, "por ano, as LED são a opção mais barata. E também não sofrem com o efeito do frio: podem ser usadas no exterior sem perda de luminosidade ou maior tempo de arranque".
"Uma lâmpada incandescente de 60 W ligada 2 horas por dia, 5 dias por semana e 11 meses por ano gasta quase 30 kWh, ou seja, cerca de cinco euros anuais em eletricidade. Obtém a mesma luz com uma lâmpada LED de 7 W. Mas, no mesmo cenário de utilização, gasta pouco mais de 3,30 kWh, ou seja, 60 cêntimos de eletricidade por ano. Agora, multiplique pelo número de candeeiros que tem na sala e veja quanto pode poupar", exemplifica a DECO.
E quando elas já não forem úteis?
No fim de vida das lâmpadas, não as deite ao lixo. "As compactas fluorescentes incluem mercúrio e as LED muitos componentes metálicos nocivos para o ambiente", lembra a Associação.
"As lâmpadas gastas devem ser sempre entregues na loja onde comprar a nova lâmpada ou colocadas num ponto de recolha deste tipo de resíduos. As lâmpadas são equipamentos elétricos e eletrónicos e, por isso, não devem ser colocadas no lixo comum", adianta ainda.
Vale também recordar que a entrada em setembro trouxe uma nova etiqueta energética para as lâmpadas. Deste modo, as lâmpadas voltam a estar classificadas numa escala de A a G, abandonando as classes '+', que tornavam "mais difícil a diferenciação entre produtos".
Leia Também: A partir de hoje, há uma nova etiqueta energética para as lâmpadas