De acordo com os Inquéritos Económicos da OCDE, os blocos do euro (excluindo Malta e Chipre, que não são membros da OCDE) e da UE (excluindo Roménia, Bulgária, Croácia, Chipre e Malta, por igual motivo) convergirão para um crescimento económico de 4,4% no próximo ano, depois de estarem separados por uma décima em 2021.
Em comparação com as restantes instituições internacionais, a OCDE está mais pessimista, por exemplo do que as atualizações divulgadas na quinta-feira pelo Banco Central Europeu (BCE) para a zona euro.
A instituição liderada por Christine Lagarde subiu a previsão de crescimento para a zona euro para 5% em 2021, num contexto de recuperação económica após o impacto da pandemia.
Contudo, os peritos do BCE baixaram ligeiramente a previsão de crescimento para 2022 de 4,7% para 4,6% e deixaram inalteradas em 2,1% as expectativas para 2023.
Em relação às previsões da Comissão Europeia, as da OCDE também comparam desfavoravelmente, já que o executivo europeu previu, para este ano, um crescimento económico de 4,8% tanto para a zona euro como para a UE num todo.
Já para 2022, o executivo liderado por Ursula von der Leyen prevê um crescimento de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois blocos, acima das projeções divulgadas pela OCDE.
Em outros indicadores projetados hoje, a OCDE, liderada por Mathias Cormann desde junho, estima que a taxa de desemprego na zona euro seja de 8,2% em 2021, baixando para 7,9% em 2022.
Quanto à União Europeia, a OCDE estima que a taxa de desemprego fique pelos 7,6% este ano e baixe para 7,2% em 2022.
Relativamente à inflação, na UE deverá ser de 1,9% em 2021 e 1,5% em 2022, e na zona euro de 1,8% este ano e 1,3% em 2022.