Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average valorizou um por cento, para os 34.258,32 pontos, o tecnológico Nasdaq ganhou 1,02%, para as 14.896,84 unidades, e o alargado S&P500 subiu 0,95%, para as 4.395,64.
Wall Street tinha começado o dia em alta, com o otimismo resultante de a Evergrande, à beira do incumprimento, ter anunciado que ia reembolsar um serviço da dívida na data prevista, a próxima quinta-feira, apesar de se desconhecer o que se vai acontecer com um segundo pagamento, previsto para o mesmo dia.
Os investidores mudaram depois a atenção para a Reserva Federal, que anunciou que a diminuição das suas compras de ativos financeiros poderia começar "em breve", sem se comprometer com um calendário formal, reenviando assim o tema para a sua reunião de novembro.
Este discurso tinha sido largamente antecipado pelos investidores. Ao contrário, a indicação de que metade dos membros da Fed defendem uma primeira subida da taxa de juro em 2022 surpreendeu.
"A reação dos investidores foi moderada, porque consideraram uma mensagem contrastada", entre a continuação de uma política económica acomodatícia no curto prazo e um possível aperto na política monetária antecipado, comentou Cliff Hodge, responsável de investimentos na Cornerstone Health.
Outra manifestação de moderação dos investidores a estas novidades, a taxa da dívida pública dos EUA manteve-se praticamente inalterada.
"O mercado estava em alta antes (do fim da reunião da Fed) e continuou simplesmente no verde" depois, reagiu Art Hogan, estratega-chefe de investimentos da National Securities.
Na sua opinião, a subida verificada hoje é devida principalmente à situação da Evergrande.
"Parece que aderimos à ideia de que a Evergrande não vai marcar o início de uma crise financeira", comentou. "Encontrámos alguma calma", rematou.
O presidente da Fed, Jerome Powell, estimou hoje, durante a conferência de imprensa subsequente à reunião de dois dias do comité de política monetária do banco central, que os EUA "não estavam diretamente expostos" às dificuldades do conglomerado de construção chinês, que acumulou dívidas superiores a 300 mil milhões de dólares (257 mil milhões de euros).
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