PSI20 segue em queda com ações da Galp a pressionarem negociações
A bolsa de Lisboa seguia hoje em queda, mantendo a tendência da abertura, com as ações da Galp a pressionarem as negociações.
© Galp Energia
Economia PSI20
Na quinta-feira, o índice de referência, o PSI20, encerrou com uma subida de 0,76% para 5.460,80 pontos, em contraciclo com a Europa.
Hoje, pelas 09:00, o PSI20 seguia em queda de 0,18% para 5.450,90 pontos, com 10 ações em baixa, cinco em alta e quatro inalteradas.
A Mota Engil e a Galp eram as ações que mais perdiam, ao recuarem 1% e 1,02% para 1,36 euros e 9,70 euros, respetivamente.
A EDP seguia também em queda de 0,29% para 4,52 euros.
As ações da EDP Renováveis e do BCP eram, por sua vez, as que mais subiam, com ganhos de 0,56% e 0,45% para 21,54 euros e 0,16 euros, respetivamente.
Os trabalhadores do BCP e do Santander estão hoje em greve contra os despedimentos nas duas instituições, na primeira greve nacional dos trabalhadores bancários desde 1988.
A Jerónimo Martins seguia também em alta de 0,32% para 17,26 euros.
As principais bolsas europeias estavam hoje a negociar em baixa, afetadas pela tendência global negativa e à espera da taxa de inflação da zona euro.
Os investidores continuam receosos com o possível impacto que o setor energético pode ter na produção e na política monetária devido à subida dos preços do gás, petróleo e eletricidade.
Este medo de uma inflação persistente e de uma possível subida das taxas de juro nos Estados Unidos já disparou o dólar para máximos de um ano.
As novas tensões inflacionistas também afetaram o mercado da divida, onde os juros das dívidas soberanas sofreram acentuadas subidas nos últimos dias.
Hoje serão publicados importantes indicadores macroeconómicos, entre os quais se destacam a estimativa da taxa de inflação da zona euro de setembro e o deflator do consumo privado nos Estados Unidos de agosto.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, mas a cotar-se a 1,1585 dólares, um mínimo desde agosto de 2020, contra 1,1571 dólares na quinta-feira e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.
O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 78,17 dólares, contra 78,31 dólares na quinta-feira e 78,72 dólares em 27 de setembro, um máximo desde outubro de 2018.
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