Na nota que acompanha a justificação da manutenção do 'rating' em Caa1, um dos mais baixos da escala, a Moody's argumenta que "a perspetiva de evolução positiva reconhece as robustas perspetivas económicas assentes no setor mineiro e o potencial para uma resiliência económica mais forte derivado da implementação das reformas estruturais ao abrigo do atual programa do FMI".
No documento, a Moody's acrescenta que a passagem de uma perspetiva estável para uma perspetiva positiva "também reflete o aumento nas reservas em moeda externa, que deverão continuar nos próximos anos, e que poderão reduzir a exposição a quebras nos preços das matérias-primas e os consequentes episódios severos de volatilidade económica".
Por outro lado, concluem, o 'rating' de Caa1 "equilibra os níveis de riqueza particularmente baixos, as instituições muito fracas, e daí a capacidade ainda fraca de absorção dos choques económicos, bem como o alto risco político, com a baixa e sustentável dívida pública".
A Moody's prevê que a economia da RDCongo cresça mais de 6%, em média, até 2025, "sustentada pelo rápido desenvolvimento do seu setor mineiro e pelos preços das principais exportações do país".
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