Num comunicado enviado hoje à Bolsa de Valores de Londres, a Shell indicou que o benefício, (antes dos impostos) foi de 11.675 milhões de euros, face a perdas (antes de impostos) de 19.666 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2020.
O mesmo documento indica ainda que a empresa realizou compras no valor de 101.895 milhões de euros, uma subida de 33,6%, no mesmo período do ano passado.
A dívida da Shell situava-se, em finais de setembro, nos 49.500 milhões de euros, uma descida de 21,7% em relação ao mesmo período de 2020.
A Shell refere também que prevê reduzir emissões no final da década: um corte que corresponde às emissões denominadas Scope 1 e Scope 2 e que incluem as emissões contaminantes das próprias instalações, assim como na energia que compra.
O presidente do Conselho de Administração da Shell, Ben van Deurden, disse hoje que a empresa estabeleceu novos objetivos para 2030 no sentido de baixar as emissões, em comparação com os níveis de 2016.
A companhia assinalou que no passado mês de setembro estabeleceu um acordo para a venda da Permian, nos Estados Unidos, por um valor correspondente a 8.208 milhões de euros.
Uma grande parte do valor correspondente a esta transação vai ser utilizado no financiamento de uma distribuição adicional aos acionistas (6.048 milhões de euros) no princípio de 2022, assim que seja concluído o acordo.
Em setembro, a empresa decidiu iniciar a construção de uma instalação de biocombustíveis em Roterdão, Holanda.
A Shell destacou ainda o aumento dos volumes de venda dos produtos petrolíferos devido a uma contínua recuperação da procura.
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