"O fecho das nossas praias representa um grande obstáculo à retoma do nosso turismo" e torna urgente que haja "regras para que o uso das praias seja possível o quanto antes, sem que a saúde das pessoas seja posta em causa", lê-se em comunicado a que a Lusa teve hoje acesso.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, anunciou um alívio de restrições em 23 de setembro, incluindo a reabertura das praias, mas sem aglomerações.
No entanto, em 06 de outubro, o Governo decidiu interditar as principais praias do país devido às enchentes, entretanto, verificadas.
Na última comunicação à Nação, em 24 de outubro, o chefe de Estado prolongou a medida até 20 de dezembro, um dia antes do início do verão em Moçambique e do principal período de férias no país.
A situação tem prejudicado as principais estâncias turísticas, num setor que tem sido dos mais afetados com o impacto económico da pandemia de covid-19.
"Temos reunido, temos apresentado os problemas e dificuldades da atualidade do nosso sector, mas também soluções e propostas concretas que o setor privado está preparado para implementar de imediato", refere a CTA.
Entre as medidas, está a "inscrição para a vacinação de todos os colaboradores do setor".
As praias interditadas na zona sul de Moçambique são Costa do Sol, Katembe, Ponta do Ouro e Macaneta na região de Maputo, Bilene e Xai-Xai na província de Gaza e ainda Tofo, Barra e Guinjata, na província de Inhambane.
No centro, estão fechadas as praias do Estoril, Macúti e Ponta Gêa na cidade da Beira, a praia da Zalala em Quelimane e a praia fluvial do Revubué em Tete.
No norte estão interditadas as praias de Fernão Veloso e Chocas-Mar em Nampula, as praias de Wimbe, Maringanha, Sagal e Inos na cidade de Pemba e a praia de Chuanga em Metangula, no lago Niassa.
O país vive uma descida de todos os indicadores epidemiológicos desde julho, altura em que viveu a terceira vaga de covid-19.
Hoje tem um total acumulado de 1.930 mortes e 151.292 casos de covid-19, dos quais 98% recuperados e sete internados.
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