Em nota enviada à Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV) espanhola, o grupo que detém a British Airways e a Iberia explica que a linha de crédito soma-se a outra também garantida pelo UK Export Finance (UKEF), no valor de cerca de 2.361 milhões de euros (2.000 milhões de libras esterlinas), que foi anunciada em dezembro de 2020.
No entanto, ao contrário da linha de crédito anterior, neste caso a British Airways pretende usá-la "apenas se necessário", pelo que não a vai utilizar assim que o contrato for firmado.
Tal como acontece no acordo anterior, a companhia aérea britânica tem o direito de reembolsar qualquer empréstimo a qualquer momento, com aviso prévio, e o recente acordo inclui também restrições ao pagamento de dividendos aos acionistas do grupo aéreo.
No final de setembro, a liquidez do IAG mantinha-se numa posição "forte", atingindo 10.600 milhões de euros, pelo que a nova linha de crédito irá reforçar esta posição "ainda mais", afirma o grupo internacional.
O IAG deverá apresentar os seus resultados do terceiro trimestre em 05 de novembro.
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