Parceria TACV/TAAG pode permitir voos low cost para África Ocidental
O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, admitiu hoje possibilidade de a parceria entre as companhias aéreas de bandeira do seu país, TACV, e de Angola, TAAG, permitir a entrada no mercado da África Ocidental através de transporte low cost.
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Economia África
"Temos sobre a mesa várias alternativas, várias soluções, incluindo uma parceria para entrarmos no mercado da CEDEAO através de soluções de transporte 'low cost', talvez uma nova companhia que venha nascer com a participação da TACV e a TAAG", afirmou o chefe do Governo em declarações à comunicação social em Lisboa.
Ainda assim, Ulisses Correia e Silva alertou que "são matérias que ainda estão em discussão".
"Queremos levar o mais longe possível, em primeiro lugar, esta vontade política de colaborarmos e de definirmos bom um bom quadro de parceria e, em segundo lugar, de traduzir em ação a possibilidade de entrarmos em mercados para além do mercado cabo-verdianos, mercados da África Ocidental", disse.
O primeiro-ministro falou à margem da apresentação "A Viagem de uma Ilha Tecnológica", que decorreu hoje na sede da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), em Lisboa, em que foi abordada a estratégia de empreendedorismo tecnológico em Cabo Verde.
Sobre este tema, o chefe do Governo cabo-verdiano referiu que estão a ser dinamizadas várias iniciativas e ações para fortalecer o setor, destacando a entrada da Cabo Verde Telecom no projeto de cabos submarinos EllaLink e a construção de parques tecnológicos na Praia e em São Vicente.
"É importante para podermos receber empresas e investidores de referência mundial, para junto dos nossos jovens e 'start-ups' poderem desenvolver também o mercado, nomeadamente o mercado externo", vincou.
Abordando a presença de Cabo Verde na WebSummit, Ulisses Correia e Silva apontou que o empreendedorismo tecnológico no certame é "importante" para as 10 'startups' cabo-verdianas presentes.
"É muito importante dar palco aos nossos jovens empreendedores, porque a economia digital é uma área global. Precisam de conhecer outros investidores, outros promotores, precisam de pôr em prática e à prova aquilo que têm estado a desenvolver e conseguir ter bons contactos para conseguirem criar condições no mercado, e o Governo tem estado a apoiar", concluiu o primeiro-ministro.
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