Os Laboratórios Colaborativos (CoLAB) já contribuíram para a criação direta de 562 empregos altamente qualificados, 30% dos quais ocupados por doutorado, de acordo com dados divulgados esta terça-feira pela Agência Nacional de Inovação (ANI).
"Os Laboratórios Colaborativos já contribuíram para a criação direta de 562 empregos altamente qualificados, 30% dos quais ocupados por doutorados. Este valor corresponde a 98% da meta prevista até 2023 (576 recursos humanos)", pode ler-se num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
A ANI diz ainda a "aposta do Governo no apoio à criação de Laboratórios Colaborativos tem não só contribuído para a diversificação das entidades que compõem o Sistema Nacional de Inovação, já que complementa a atuação de 312 unidades de investigação científica, dos 40 Laboratórios Associados e dos oito Laboratórios do Estado e reforça a estrutura de 31 Centros de Interface Tecnológico, como tem fortes implicações na criação de emprego altamente qualificado".
Os CoLAB têm-se revelado uma "oportunidade para que as instituições científicas e académicas, em estreita colaboração com atores económicos, sociais e culturais, contribuam para a construção, em Portugal, de projetos de relevância internacional, com impacto efetivo na sociedade, estimulando a criação de emprego qualificado no país", refere o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, citado no mesmo comunicado.
Os CoLAB estão distribuídos por todo território nacional, com predominância na região Norte (38%), na Área Metropolitana de Lisboa (33%) e na região Centro (18%), de acordo com a ANI.
Leia Também: Garvetur inova plano de recrutamento e formação de agentes imobiliários