"A atividade económica deverá ganhar dinamismo em 2021, após um forte relançamento no terceiro trimestre do ano [...] para atingir o seu nível pré-crise até ao final de 2021", em França, salienta a Comissão Europeia.
Para 2022, Bruxelas reviu baixa as previsões de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de França, dos 4,2% apontados em julho para os 3,8%, estimando que em 2023 o avanço da economia seja de 2,3%.
"Apesar dos elevados preços de produção e das perturbações nas cadeias globais de abastecimento que se supõe durarem até meados de 2022, espera-se que o crescimento permaneça sólido em 2022 e 2023", sustenta Bruxelas.
O défice orçamental, que se estima chegar aos 8,1% em 2021, recuará para os 5,3% em 2022 e os 3,5% em 2023.
Em 07 de julho, nas previsões intercalares de verão, Bruxelas apontava para um crescimento da economia francesa de 6,0% em 2021 e de 4,2% em 2022.
A taxa de inflação deverá acelerar para 1,9% este ano e os 2,1% em 2022, acima dos 1,6% e 1,2% que tinham sido apontados no verão, devendo recuar para os 2,3% em 2023.
A taxa de desemprego deverá atingir os 8,0% em 2021 e no ano seguinte, recuando ligeiramente para os 7,9% em 2023.
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