O evento, subordinado ao lema "investir na saúde do oceano é investir no futuro do planeta", será dirigida hoje pelo Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, e conta com oradores como Ricardo Serrão Santos, ministro do Mar de Portugal, e o chefe de Estado do Quénia, Uhuru Kenyatta.
"Esta conferência traz não só ganhos ao setor de mar e pescas, mas sobretudo no setor do turismo para a nossa região", declarou o governador da província de Inhambane, Daniel Chapo, em declarações à comunicação social em Chibuene, distrito de Vilanculos, no local do evento.
O programa da conferência é composto por debates temáticos com a participação de especialistas e governantes de vários países.
Embora com baixos níveis de poluição, Moçambique, com uma costa de cerca de 2.700 quilómetros, está entre os países mais vulneráveis às alterações climáticas, enfrentando ciclicamente cheias e ciclones tropicais.
Este contexto coloca o país entre os mais interessados em travar o aquecimento global, a subida dos oceanos e a proliferação de eventos meteorológicos extremos, mas os desafios são enormes face aos altos índices de pobreza e a ambição de alcançar uma economia industrializada, num momento em que alguns combustíveis fósseis continuam entre os principais produtos de exportação (como o carvão e o gás).
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