"Apelo a todas as pessoas que só se desloquem para o aeroporto se tiverem a necessidade absoluta de viajar. Nesta altura vamos ter a área de chegadas encerradas e as pessoas que vierem para o aeroporto não vão ter as melhores condições para esperar"", disse Rui Alves.
O diretor do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, falava aos jornalistas na conferência de imprensa conjunta da Polícia de Segurança Pública, do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, da Direção-Geral da Saúde, Autoridade Nacional de Aviação Civil e ANA - Aeroportos de Portugal, sobre a aplicação das medidas restritivas da pandemia a vigorar nas fronteiras aéreas a partir das 00:00 de quarta-feira.
Todos os passageiros provenientes de voos internacionais, independentemente de possuírem certificado de vacinação são obrigados a apresentar um teste negativo de diagnóstico à covid-19 no momento do embarque.
Os viajantes com certificado de recuperação da covid-19, que tem uma validade de seis meses, não precisam de apresentar teste negativo à chegada a Portugal.
Estas novas medidas restritivas nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro entram em vigor na quarta-feira e prolonga-se até ao dia 09 de janeiro de 2022.
Também Pedro Pinho, diretor de segurança aeroportuária do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, alertou para os constrangimentos que as pessoas vão sentir na zona das chegadas do aeroporto.
"Quem vem recolher os seus ao aeroporto Humberto Delgado saiba que vai sentir constrangimentos. Não vai poder chegar à área das chegadas, vai ter de garantir distanciamento de segurança em zonas exteriores. A sugestão para quem vem ao aeroporto é que espere pelos familiares no parque de estacionamento", precisou Pedro Pinho.
A covid-19 provocou pelo menos 5.206.370 mortes em todo o mundo, entre mais de 261,49 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.441 pessoas e foram contabilizados 1.147.249 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul, tendo sido identificados, até ao momento, 13 casos desta nova estirpe em Portugal.
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