Cerca das 09:00 em Lisboa, o principal índice da bolsa, o PSI20, mantinha a tendência da abertura e avançava 0,54% para 5.446,75 pontos, com 13 'papéis' a subirem, quatro descerem e dois a manterem a cotação (Ibersol em 5,32 euros e Semapa em 11,42 euros).
Os títulos da Mota-Engil, Navigator r Galp também se valorizavam, designadamente 0,98% para 1,24 euros, 0,77% para 3,16 euros e 0,74% para 8,66 euros.
As ações da NOS também subiam, estando a avançar 0,66% para 3,37 euros.
Em sentido contrário, as ações da Novabase, Pharol e Corticeira Amorim desciam 0,81% para 4,89 euros, 0,60% para 0,08 euros e 0,36% para 11 euros.
Na Europa, as principais bolsas negociavam hoje em alta, depois das fortes perdas da semana passada provocadas pelo medo dos investidores da propagação da nova variante Ómicron e dos efeitos que esta pode ter na recuperação económica.
Desde 26 de novembro, quando foi identificada a variante da covid-19 Ómicron, os mercados têm estado muito voláteis.
A descoberta desta nova variante surge num momento em que os contágios com o novo coronavírus estão a aumentar significativamente em todo o mundo.
Esta semana, os dados macroeconómicos mais importantes serão nos Estados Unidos a inflação de novembro e o índice do sentimento do consumidor da Universidade de Michigan.
A bolsa de Nova Iorque terminou em baixa na segunda-feira, com o Dow Jones a cair 0,17% para 34.580,08 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.432,22 pontos, registado em 08 de novembro.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 1,92% para 15.085,47 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos em 19 de novembro.
A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1285 dólares, contra 1,1315 dólares na sexta-feira e 1,1196 dólares em 24 de novembro, um mínimo desde julho de 2020, e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.
O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, mas a cotar-se a 71,47 dólares, contra 69,88 dólares na sexta-feira e 85,65 dólares em 26 de outubro, um máximo desde outubro de 2018 (quando subiu até 86,43 dólares).
Antes do aparecimento da nova variante da covid-19, os especialistas não excluíam que o Brent pudesse atingir 90 dólares por barril antes do final do ano.
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