Governo admite novos "apoios" a empresas de animação noturna

O ministro da Economia admitiu hoje que está a ser analisada a possibilidade de direcionar novos apoios às empresas de animação noturna, que vão ter de encerrar na primeira semana de janeiro, como medida de contenção da pandemia de covid-19.

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Lusa
09/12/2021 18:17 ‧ 09/12/2021 por Lusa

Economia

Siza Vieira

"Relativamente às discotecas e aos locais de animação noturna, nós temos mantido ao longo destas semanas contactos próximos com as associações representativas do setor, quer do ponto de vista da redefinição das medidas, quer do ponto de vista também de eventuais apoios", disse aos jornalistas o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira.

O governante falava à margem da conferência "Regulação e mobilidade: que futuro?", promovida pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), na Gare Marítima de Alcântara, em Lisboa, quando explicou que está em cima da mesa "a possibilidade" de o Governo direcionar "novos apoios às empresas de animação noturna, designadamente em função daquele período em que haverá o encerramento obrigatório, na primeira semana de janeiro".

Segundo o ministro da Economia, estão ainda a ser analisadas em conjunto com as associações representativas do setor, "outras formas" de o Governo poder "acompanhar a situação".

"Estamos a trabalhar no sentido de podermos o mais rapidamente possível fazer chegar às empresas esses apoios", apontou Siza Vieira.

Já relativamente às empresas de material pirotécnico, que se têm queixado das perdas que vão sofrer com os cancelamentos dos festejos de fim de ano, Pedro Siza Vieira lembrou que as medidas adotadas pelo Governo para conter a pandemia não impedem a realização de festas, nem o lançamento de fogo de artifício.

"O que está a acontecer são algumas decisões de algumas autoridades públicas que estão a retrair-se, a tomar medidas por sua iniciativa e em função da avaliação que fazem também elas próprias da situação pandémica", esclareceu.

Leia Também: Covid-19: "Algumas empresas estão a ficar para trás"

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