A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) apela a que o Governo avalie a possibilidade de o período de quarentena no âmbito da Covid-19 ser reduzido em Portugal, à semelhança das medidas que estão a ser ponderadas e adotadas por parte de outros países.
"A AHRESP apela ao Governo que, junto de especialistas e cientistas, acolham argumentos, no sentido de se avaliar a possibilidade, já a partir de janeiro de 2022, da redução do período de quarentena, atualmente em 10 e 14 dias", pode ler-se no mais recente boletim diário da Associação.
A AHRESP considera que, "face à nova variante Ómicron, de forte contágio, é muito difícil a economia suportar a ausência massiva de trabalhadores, pelo que a redução do período de quarentena está já a ser analisada por outros países, como é o caso dos EUA, que reduziram a quarentena para cinco dias".
As autoridades de Saúde dos Estados Unidos recomendaram, na segunda-feira, a diminuição, de dez para cinco dias, do período de isolamento para infetados com Covid-19 e para contactos de risco a quem seja imposta quarentena.
Segundo fonte dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, em inglês), esta orientação está em sintonia com indicações crescentes de que as pessoas infetadas com Covid-19 são mais contagiosas dois dias antes e três dias depois de desenvolverem sintomas.
Esta decisão tem também como motivo o aumento exponencial de casos de covid-19 devido à nova variante Ómicron, noticiou a agência AP.
As primeiras investigações sugerem que a Ómicron pode causar sintomas mais leves comparada com outras variantes do coronavírus SARS-CoV-2.
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