Os indicadores de confiança dos consumidores e de clima económico estabilizaram em dezembro, na reta final de 2021 e mesmo perante novas medidas para conter a propagação da Covid-19, de acordo com os dados divulgados, esta terça-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O indicador de confiança dos consumidores estabilizou em dezembro, após ter diminuído nos dois meses anteriores, de forma significativa em novembro.
Já o indicador de clima económico também estabilizou em dezembro, tendo vindo a apresentar um comportamento irregular desde julho, indica o INE.
"Os indicadores de confiança aumentaram em dezembro na Indústria Transformadora e na Construção e Obras Públicas e diminuíram ligeiramente no Comércio e nos Serviços", adianta a agência de estatísticas portuguesa.
O saldo das opiniões dos consumidores relativas à evolução passada dos preços aumentou nos últimos três meses, de forma ténue em dezembro, atingindo o valor máximo desde abril de 2012, nota ainda o INE.
"As expectativas dos empresários da construção e obras públicas sobre a evolução futura dos preços de venda voltaram a registar o valor máximo da série, reforçando o acentuado movimento ascendente observado desde maio", pode ler-se no relatório.
Enquanto isso, "na Indústria Transformadora, as perspetivas sobre os preços de venda situam-se no valor máximo desde outubro de 1990".
Por sua vez, o saldo das perspetivas de evolução futura dos preços de venda no comércio diminuiu em dezembro, após ter atingindo em novembro o valor máximo da série iniciada em 2003.
Já o saldo das expectativas de evolução dos preços de prestação de Serviços também diminuiu em dezembro, após os aumentos observados nos quatro meses precedentes, que culminaram num nível próximo do máximo da série registado em novembro de 2005.
Leia Também: Comércio. Há lojas com "dificuldade em ter a porta aberta o dia todo"