Número de novas empresas cresce. Nasceram mais de 41 mil no ano passado

Os dados foram divulgados, esta quarta-feira, pela Informa D&B. Este valor ainda está, contudo, abaixo do registado antes da pandemia. 

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Notícias ao Minuto
05/01/2022 10:56 ‧ 05/01/2022 por Notícias ao Minuto

Economia

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No ano passado foram criadas 41.656 empresas em Portugal, valor que representa um aumento de 9,6% face a 2020, de acordo com dados divulgados esta quarta-feira pela Informa D&B. Este valor ainda está, contudo, abaixo do registado antes da pandemia. 

"Durante o ano de 2021 nasceram em Portugal 41.656 novas empresas, um número 9,6% superior a 2020, mas ainda 15,9% abaixo de 2019, o último ano antes da pandemia ter vindo a afetar significativamente o empreendedorismo", pode ler-se num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso. 

Segundo o barómetro da Informa D&B, "o ano termina com um sinal positivo, com a evolução trimestral da constituição de novas empresas a mostrar uma aproximação aos valores de 2019 a partir do 2.º trimestre", pode ainda ler-se.

Por setores, o das atividades imobiliárias, das tecnologias de informação e comunicação (TIC) e da agricultura e outros recursos naturais são "os únicos que em 2021 ultrapassaram o ano de 2019 na criação de novas empresas".

"Em 2021, nasceram 5.316 novas empresas no setor das atividades imobiliárias, um crescimento de 5,4% face a 2019 e de 31,8% quando comparado com 2020, sendo o 2º setor onde estão a nascer mais empresas. Este crescimento verifica-se em todo o país, com exceção dos grandes centros urbanos como Lisboa, Porto e Coimbra", indica o Barómetro.

Por outro lado, "os setores dos transportes, do alojamento e restauração e dos serviços gerais são aqueles em que o empreendedorismo continua afetado pela pandemia, mostrando valores mais distantes de 2019. Em relação ao último
ano antes da pandemia, a criação de novas empresas nos Transportes registaram um recuo de 55%, enquanto a queda no alojamento e restauração e nos serviços gerais é de -27% e -26%, respetivamente". 

Leia Também: Aumento do salário mínimo custa 600 milhões por ano a empregadores

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