Entre as medidas que se manterão em vigor a partir do dia 10 de janeiro -- data em que termina o período de contenção -- está a "exigência de exibição de certificado digital para acesso a estabelecimentos de restauração, a estabelecimentos turísticos e de alojamento local", precisou o primeiro-ministro.
Este certificado digital será ainda exigido para o acesso a espetáculos culturais, eventos com lugares marcados e ginásios.
António Costa especificou que a "alternativa à realização de testes é o certificado digital", sendo que "terá a indicação [da] terceira dose ao 14.º dia após a administração da dose de reforço".
Desta forma, "quem tem mais de 14 dias da dose de reforço já deverá ter certificado digital atualizado", sendo este elegível no acesso a estes estabelecimentos e eventos, explicou.
Questionado sobre o que acontece às pessoas que ainda não são elegíveis para a dose de reforço, o primeiro-ministro precisou que nesta situação "terão de ser testadas".
"A razão fundamental para que as pessoas se devem vacinar não é para poderem ir aqui ou ali, mas para se protegerem da doença. Essa é a razão fundamental. É o elevado nível de vacinação que nos permite que num contexto em que ainda está a aumentar o número de novos casos podermos não reforçar as medidas restritivas", destacou o primeiro-ministro, salientando ser fundamental que as pessoas se continuem a vacinar "porque a pandemia não acabou".
Em 25 de novembro, quando anunciou novas medidas para conter a propagação de infeções por covid-19, o Governo decidiu que o acesso a estes estabelecimentos dependia -- a partir de 01 de dezembro -- da exibição de um certificado digital covid-19, modalidade que inclui um teste de antigénio ou PCR negativo realizados nas 48 ou 72 horas anteriores, respetivamente, ou o esquema de vacinação completo.
A covid-19 provocou 5.456.207 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.029 pessoas e foram contabilizados 1.499.976 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde de hoje.
[Notícia atualizada às 14h25]
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