Trabalhadores da Hotelaria do Sul protestam contra retirada de direitos

O Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria do Sul vai realizar uma concentração dia 27 junto à Associação de Hotéis de Portugal, em Lisboa, contra o agravamento das condições laborais do setor, com a entrada em vigor da nova convenção coletiva.

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Lusa
14/01/2022 19:06 ‧ 14/01/2022 por Lusa

Economia

Hotelaria

Luís Trindade, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria, Turismo, Restauração e Similares do Sul, disse à agência Lusa que a nova convenção coletiva do setor, que foi publicada em 29 de dezembro, "retira direitos aos trabalhadores e facilita a precariedade, que já é elevada".

Por isso, o sindicato vai promover a concentração e ações de esclarecimento nas duas próximas semanas junto a vários hotéis e restaurantes da capital para explicar aos trabalhadores o que está em causa e também para os mobilizar para as eleições legislativas de dia 30.

"Vamos promover estas iniciativas porque é importante que os trabalhadores saibam o que se passa, mas também estamos a aproveitar a realização das eleições para protestar porque se o Governo socialista tivesse respondido às nossas reivindicações e tivesse retirado do Código do Trabalho a norma da caducidade, não estaríamos agora nesta situação", disse Luís Trindade.

O Sindicato da Hotelaria, da CGTP, vai ter nos dias 18, 20, 24, 25 e 26 dirigentes e ativistas sindicais junto a vários hotéis de Lisboa para distribuir aos trabalhadores documentação em defesa dos seus direitos e de melhores salários e para os mobilizar a votar nas eleições legislativas, de acordo com os seus interesses.

Numa nota de imprensa, o Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria, Turismo, Restauração e Similares do Sul lembrou que os trabalhadores do setor têm sido vítimas de despedimentos, retirada de direitos, desregulação do horário de trabalho e bloqueio da contratação coletiva.

"Contra estes ataques (...) os trabalhadores têm na sua mão, no próximo dia 30 de janeiro, oportunidade de alterar as opções políticas que foram instituídas no nosso país, para que haja uma efetiva resposta aos problemas e interesses dos trabalhadores", diz o comunicado.

Segundo o sindicato, cabe aos trabalhadores "confiar o voto naquelas forças políticas que estiveram presentes ao seu lado nos seus locais de trabalho, em todas as lutas, greves, concentrações ou manifestações, defendendo os seus interesses".

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