"A NAV Portugal controlou 443,6 mil voos em 2021, menos 45,6% do que o total de tráfego controlado em 2019, o último ano pré-pandemia e ano de referência para a aviação civil", adiantou a empresa, em comunicado, acrescentando que o tráfego no ano passado "continuou assim bastante afetado pelo surgimento de novas vagas e variantes de covid-19".
"Contudo, e em comparação com 2020, registou-se uma recuperação de 28% no tráfego aéreo em Portugal ao longo do ano passado", sublinhou a empresa, referindo que os "443,6 mil voos geridos pelos profissionais da NAV Portugal em 2021 comparam com os pouco mais de 345 mil movimentos controlados ao longo do ano anterior".
Em 2019, por outro lado, "ano de recorde de tráfego em Portugal", indicou, "a NAV tinha gerido 816,3 mil voos nas duas regiões de informação de voo (RIV) sob responsabilidade portuguesa".
Ainda assim, anunciou a empresa, "apesar de em termos globais o tráfego ter recuado 45,6% em comparação com o ano de referência, em 2021 viveram-se diferentes realidades quanto à evolução do tráfego, que começou a dar sinais de uma recuperação cada vez mais sustentada à medida do evoluir do ano".
"Se no primeiro mês de 2021 o tráfego estava 65,9% abaixo de janeiro de 2019, em dezembro de 2021 o tráfego já se encontrava 'apenas' 15,4% abaixo do mesmo mês de 2019, corolário de uma aceleração constante sentida a partir de março", destacou.
Segundo a NAV, "esta evolução positiva e gradual do tráfego ao longo do ano resultou em duas metades de ano completamente distintas no tráfego aéreo em Portugal", sendo que "enquanto no primeiro semestre de 2021 o tráfego gerido pela NAV Portugal ficou 66% abaixo do mesmo período de 2019, no segundo semestre a queda" foi de cerca de 26,5%.
A empresa recordou que "assinalou no ano passado um importante marco na renovação e modernização da sua operação, com a entrada em funcionamento de uma nova sala de operações no Centro de Controlo Oceânico, 'coração' do tráfego aéreo na região de informação de voo de Santa Maria".
Este ano, por outro lado, "ficará marcado pela entrada em funcionamento da nova sala de operações do Centro de Controlo de Tráfego Aéreo de Lisboa, local onde são geridos a grande maioria dos voos que todos os dias atravessam o espaço aéreo português, assim como pela entrada em operação de um novo sistema de gestão de tráfego aéreo".
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