Porto: Consórcio português é 1º classificado no concurso do metrobus

O consórcio das empresas Alberto Couto Alves e Alves Ribeiro foi o primeiro classificado no relatório preliminar do concurso para a construção da linha de metrobus no Porto, com uma proposta no valor de 25 milhões de euros.

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Lusa
24/01/2022 15:21 ‧ 24/01/2022 por Lusa

Economia

Porto

Numa nota publicada no seu 'site', a Metro do Porto revela hoje que o consórcio formado pelas empresas Alberto Couto Alves, S.A e Alves Ribeiro, S.A foi o primeiro classificado no relatório preliminar do júri na avaliação das propostas no âmbito do concurso público para a conceção e construção da linha de 'Bus Rapid Tranport' (BRT) Boavista - Império, vulgarmente designada metrobus.

A proposta do consórcio português tem o valor de 24.963.701,62 euros e um prazo de execução global de 20 meses. 

"Após a notificação dos seis concorrentes que apresentaram propostas válidas, decorre o prazo legal de audiência prévia, após a qual o conselho de administração da Metro do Porto estará em condições de proceder à audição", observa a empresa.

O projeto da linha de metrobus, que integra a nova fase de expansão da rede, deverá estar concluído no final de 2023.

"Trata-se de um investimento global de 66 milhões de euros, provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), incluindo material circulando e um posto de abastecimento de hidrogénio, que servirá não apenas o BRT como toda a comunidade", refere a Metro do Porto.

A nova linha de metrobus será parte do sistema de transporte da Área Metropolitana do Porto e integrará o sistema de bilhética intermodal Andante.

De acordo com a Metro do Porto, a Linha Boavista - Império terá uma frequência de cinco minutos em hora de ponta e a ligação entre os seus dois extremos demorará 15 minutos.

A linha irá desenvolver-se ao longo das avenidas da Boavista e Marechal Gomes da Costa, perfazendo um traçado de oito quilómetros (quatro em cada sentido), e contará com oito novas estações de superfície: Casa da Música, Bom Sucesso, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, Joao de Barros e Império.

"Todas elas contarão com cobertura, máquinas de venda de títulos, validadores, câmaras de videovigilância e equipamento de informação ao público, nomeadamente painéis eletrónicos e informação sonora", esclarece a empresa, acrescentando que a localização das estações teve em conta as condicionantes dos locais e estudos de mobilidade.

A par da Linha Boavista - Império, na Avenida Marechal Gomes da Costa irá ser criado um "extenso espaço verde no separador central", bem como "espécies arbóreas existentes ao longo do canal, adaptando-se uma das faixas rodoviárias existentes à utilização do BRT".

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