Economia dos EUA cresce 5,7% em 2021 depois de recuo de 3,4% em 2020

A economia dos Estados Unidos cresceu 5,7% em 2021, valor que compara com a queda de 3,4% em 2020, anunciou hoje o Gabinete de Análise Económica (BEA) do Departamento do Comércio norte-americano.

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Lusa
27/01/2022 15:18 ‧ 27/01/2022 por Lusa

Economia

EUA

 

Trata-se do maior crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos desde 1984, ano em que a economia norte-americana registou uma expansão de 7,2%.

Segundo esta primeira estimativa do BEA sobre o crescimento do PIB em 2021, os 5,7% registados refletem o crescimento da maior parte dos componentes sobretudo do consumo privado, mas também do investimento estrangeiro, exportações e investimento privado.

"O crescimento das despesas de consumo privado reflete aumentos tanto no consumo de bens como de serviços", refere aquela entidade oficial.

Esta primeira estimativa indica ainda que a economia norte-americana encerrou o ano de 2021 a registar um crescimento de 6,9% do quarto trimestre, observando um forte impulso depois de ter crescido 2,3% no terceiro trimestre.

Uma segunda estimativa sobre o crescimento do PIB no quarto trimestre do ano passado, já com dados mais completos, será divulgada em 24 de fevereiro.

Apesar do desempenho na reta final de 2021, os economistas apontam para uma desaceleração do PIB em 2022, devido às tensões inflacionistas e aos efeitos da pandemia de covid-19 que ainda persistem.

Nas suas últimas previsões, o Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que o PIB dos EUA aumente 4,0% em 2022.

A Reserva Federal norte-americana (Fed) manteve na quarta-feira as taxas de juro entre 0% e 0,25%, antecipando ser apropriado um aumento "em breve".

"Com a inflação bem acima de 2% e um mercado de trabalho forte, o Comité espera que em breve seja apropriado para aumentar a faixa-alvo para a taxa de juros federais", pode ler-se na decisão divulgada.

O banco central norte-americano decidiu continuar a reduzir o ritmo mensal das compras líquidas de ativos, que irá terminar em março.

Em dezembro, a instituição acelerou o ritmo de redução das suas compras de ativos com o objetivo de terminarem em março, três meses antes do inicialmente previsto.

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