Crescimento de 4,9% em 2021 revela "trajetória de recuperação saudável"

O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, disse hoje que o crescimento de 4,9% em 2021 revela uma "trajetória de recuperação saudável", destacando que a taxa de desemprego esperada para dezembro é "das mais baixas de sempre".

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Lusa
31/01/2022 12:53 ‧ 31/01/2022 por Lusa

Economia

Siza Vieira

 

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"A recuperação da economia ficou a dever-se a uma recuperação do consumo interno e também a uma aceleração das nossas exportações ao longo do ano. É uma trajetória de recuperação saudável, depois de uma queda muito brusca do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020", afirmou Siza Vieira, num vídeo divulgado pelo Ministério da Economia e da Transição Digital, em reação aos dados hoje publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com os dados do organismo de estatística, a economia portuguesa cresceu 4,9% em 2021, uma décima acima do esperado pelo Governo na proposta do Orçamento do Estado para 2022, entregue em outubro, e o mais elevado desde 1990.

Pedro Siza Vieira destacou que o crescimento ultrapassa as projeções do Governo, do Banco de Portugal e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, bem como as previsões do Fundo Monetário Internacional ou da Comissão Europeia".

O ministro de Estado sublinhou ainda que o crescimento do PIB de 5,8% em termos homólogos coloca Portugal "bastante acima da média da zona euro e da União Europeia".

"Voltámos por isso a convergir com a União Europeia", vincou.

De acordo com os dados divulgados hoje pelo Eurostat, no quatro trimestre de 2021, a economia da zona euro avançou 4,6% e a da União Europeia 4,8%, face ao mesmo período de 2020, uma aceleração quando comparados com os 3,9% e 4,1%, respetivamente, do terceiro trimestre.

Portugal registou o terceiro maior crescimento homólogo do PIB, de 5,8%, entre os países da zona euro no quarto trimestre e o segundo maior (1,6%) face ao terceiro trimestre.

Pedro Siza Vieira defendeu ainda que a taxa de desemprego estimada para dezembro de 5,9%, conhecida hoje, "é o sinal de uma economia que continua a criar emprego, a crescer" e a projetar para este ano "uma recuperação em força", assinalando ser "das taxas mais baixas de sempre".

"Boas notícias por parte da capacidade das nossas empresas conseguirem conquistar mercados externos e recuperar da quebra muito grande do ano passado", acrescentou.

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