O programa, no valor de 66,4 mil milhões de dólares de Hong Kong (7,5 mil milhões de euros), faz parte do orçamento da região semiautónoma chinesa para 2022, apresentado pelo secretário das Finanças do governo local, Paul Chan.
O orçamento inclui ainda um "fundo antipandemia" de 64 mil milhões de dólares de Hong Kong (7,2 mil milhões de euros) e uma verba de 20 mil milhões de dólares (quase 2,3 mil milhões de euros) para apoiar pessoas e empresas mais afetadas pelos surtos.
Com cerca de sete milhões de habitantes, a região enfrenta uma quinta vaga de infeções pelo novo coronavírus, a pior desde o início da pandemia, com milhares de casos todos os dias.
Chan garantiu que Hong Kong vai "controlar gradualmente" a propagação da covid-19, algo que permitirá também o reinício das viagens sem quarentena de e para a China e região vizinha de Macau, suspensas desde março de 2020.
O secretário das Finanças expressou confiança na recuperação do consumo e do investimento e previu que as medidas de estímulo fiscal agora anunciadas vão permitir à economia acelerar na segunda metade do ano.
Num discurso sobre os orçamentos da cidade para 2022 e 2023, Chan previu que a economia deverá crescer entre 2% e 3,5%, uma desaceleração significativa, justificada com uma base comparativa mais forte.
O produto interno bruto (PIB) da região chinesa cresceu 6,4% em 2021, após ter contraído 6,1% em 2020, devido ao impacto da pandemia.
Também a região vizinha de Macau anunciou, em abril de 2021, uma segunda ronda de apoios ao consumo no valor total de 5,88 mil milhões de patacas (613 milhões de euros), dando aos residentes subsídio de cinco mil patacas (521 euros) e a um montante de três mil patacas (313 euros) em descontos imediatos, através de pagamento móvel ou de um cartão eletrónico.
A covid-19 provocou pelo menos 5.892.084 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
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