Operadoras portuguesas disponibilizam chamadas gratuitas para a Ucrânia

As operadoras de telecomunicações Meo (Altice Portugal), NOS, Nowo e Vodafone Portugal estão a disponibilizar chamadas gratuitas para a Ucrânia, país que na semana passada foi alvo de uma invasão por parte da Rússia.

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Lusa
28/02/2022 20:39 ‧ 28/02/2022 por Lusa

Economia

Ucrânia/Rússia

Na sexta-feira à noite, a Meo informou os clientes de que, "para facilitar as comunicações e aproximar as famílias", oferece "temporariamente a todos os seus clientes chamadas móveis internacionais para a Ucrânia e disponibiliza gratuitamente o 'pack' Ukrainian TV".

Esta medida, segundo a operadora da Altice Portugal, está em vigor desde 26 de fevereiro a 15 de março, "podendo ser alargada consoante o evoluir da situação".

No sábado, a Nowo informou que os seus clientes podem fazer chamadas para a Ucrânia gratuitamente.

"Face aos acontecimentos atuais, a Nowo decidiu oferecer chamadas internacionais para a Ucrânia de forma a poder ajudar todos aqueles que necessitam de entrar em contacto com os seus familiares, amigos que estão atualmente neste país", adianta a operadora, em comunicado, salientando que as condições, também em vigor de 26 de fevereiro a 15 de março, "poderão ser alargadas" consoante o "evoluir da situação".

Contactada pela Lusa, a Vodafone adianta que, "no seguimento dos acontecimentos na Ucrânia", decidiu, "a partir da passada sexta, dia 25 de fevereiro, às 18:00, para pré-pagos, e dia 26 para pós-pagos, não taxar as comunicações internacionais com origem em Portugal e destino na Ucrânia", bem como "não taxar as comunicações realizadas em 'roaming' na Ucrânia".

Estas medidas estão em vigor "até ao próximo dia 15 de março", adianta a Vodafone Portugal.

Fonte oficial da NOS disse à Lusa que "as chamadas e SMS para Ucrânia não serão cobradas".

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e quase 500 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.

Leia Também: Acesso ao 5G "pode representar um custo adicional" para os consumidores

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