Assim, a CGD informou que, hoje, "a Fitch Ratings aumentou os 'ratings' IDR (Issuer Default Rating) e da dívida sénior preferencial de longo prazo da Caixa de BB+ para BBB-, revendo o seu 'outlook' de positivo para estável", lê-se na mesma nota.
De acordo com a instituição, esta subida do 'rating' "reflete a melhoria da qualidade de ativos mesmo durante o período pandémico, a resiliência da rendibilidade - assente na liderança de mercado e fortes níveis de eficiência - e os melhores rácios de capital". A CGD indicou ainda que "os ratings IDR e da dívida sénior preferencial de curto prazo foram elevados de B para F3".
Paralelamente, "o 'rating' de dívida sénior não preferencial de longo prazo subiu igualmente em um nível de BB para BB+ e da dívida Tier 2 de BB- para BB".
O banco público salientou que o 'rating' "para os depósitos da Caixa foi elevado a BBB, um nível acima do atribuído à dívida sénior e igualando o 'rating' da dívida pública portuguesa", sendo que "esta notação reflete a maior proteção conferida aos depósitos em caso de resolução".
"O regresso à categoria de 'investment grade' [grau de investimento] pela Fitch surge após um período de onze anos e ocorre na sequência de duas subidas verificadas durante a implementação do Plano Estratégico 2017-2020, fruto do progressivo reforço da solidez, rentabilidade e qualidade dos ativos", garantiu a instituição.
"Com esta alteração a Caixa é agora avaliada em nível de 'investment grade' por três agências internacionais que acompanham o seu 'rating', constituindo um importante marco na evolução e no posicionamento da Caixa no mercado", destacou.
A CGD teve lucros de 583 milhões de euros em 2021, mais 18,7% do que em 2020, divulgou o banco público, em fevereiro.
No ano passado, em termos consolidados, a margem financeira caiu 4,8% para 1.005,8 milhões de euros, enquanto os resultados de serviços e comissões subiram 12,9% para 564,7 milhões de euros.
Os custos de estrutura caíram 8,8% para 775,8 milhões de euros, com os custos com pessoal a recuarem 15,4% para 432,3 milhões de euros.
Os depósitos de clientes aumentaram 6,1 mil milhões de euros (+10%) em 2021, "impulsionados pelo aumento da taxa de poupança das famílias demonstrando a confiança e vinculação dos clientes na Caixa".
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