Alimentação mais cara? Oito dicas para reduzir a conta do supermercado

Com o previsível aumento dos preços de alguns bens alimentares, fique a par dos conselhos da DECO para diminuir as despesas.

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Notícias ao Minuto
20/03/2022 08:00 ‧ 20/03/2022 por Notícias ao Minuto

Economia

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O abastecimento de bens está assegurado, mas o Governo já admitiu que os preços dos alimentos vão ficar mais caros nas próximas semanas, em consequência da guerra na Ucrânia. Nesta senda, a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) preparou um conjunto de dicas que podem ajudar a diminuir os gastos com alimentação.

  • Fazer uma lista de compras é a melhor forma de evitar gastos desnecessários. "Pense nas refeições que vai preparar durante a semana e resista às compras por impulso. Traga apenas o que realmente necessita. A aquisição de bens essenciais em quantidades superiores às necessidades de abastecimento (açambarcamento do adquirente) é um crime punível com pena de prisão até seis meses ou multa de 50 a 100 dias";
  • No supermercado, compare os preços por unidade (quilo, litro ou unidade). "Olhe além dos produtos que estão ao nível dos olhos, onde frequentemente são colocados os produtos que os retalhistas têm mais interesse em vender";
  • Consulte os folhetos para saber quais as promoções da semana.
  • Pesquise os supermercados mais baratos para comparar o índice diário das várias cadeias de distribuição para o mesmo cabaz de produtos;
  • O leite e os cereais são produtos que frequentemente se encontram em promoção: "Veja os prazos de validade e, se forem longos, pode trazer mais de uma unidade para aproveitar a promoção e guardar. Evite, contudo, comprar mais do que necessita";
  • Marcas próprias permitem poupar: No que à alimentação diz respeito, as marcas próprias permitem alguma poupança, em alguns casos até 30%, sem comprometer a qualidade";
  • Olhe para o que tem na despensa e verifique os prazos de validade para evitar desperdício alimentar. "Ao arrumar a despensa, coloque os prazos mais curtos à frente. Deve fazer o mesmo ao arrumar o frigorífico";
  • O comércio tradicional é uma boa opção para comprar frescos, "já que é possível encontrar produtos mais baratos. Além disso, têm uma boa oferta de produtos nacionais e, regra geral, ficam mais perto de casa, o que pode ser uma ajuda para reduzir também a despesa com combustíveis". 

Leia Também: Seca. Suspensos mínimos de alimentos a usar na produção integrada

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