O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, fez um balanço, esta quarta-feira, dos últimos anos enquanto governante naquele que é o seu último dia enquanto membro do Executivo português. Siza Vieira diz que foram tempos "muito intensos", mas sublinhou que a sua vida "não é a política".
"A minha vida não é a política", disse o ministro da Economia, acrescentando que "foi um privilégio grande poder servir o meu país e os portugueses", disse Siza Vieira, num vídeo publicado na rede social Linkdin.
"Foram tempos muito intensos desde que me juntei ao Governo", revelou o ministro da Economia, exemplificando que "foi muito difícil, mas também extremamente motivador, ajudar as nossas empresas e o nosso país a atravessar a pandemia na Covid, procurando preservar a competitividade e o potencial produtivo das empresas, num momento de paragem e mobilização".
"Levo daqui um muito melhor conhecimento do nosso país", acrescenta o ministro da Economia. "Fica-me uma enorme confiança no futuro de Portugal", revelou.
O XXIII Governo Constitucional, o terceiro chefiado por António Costa, vai tomar posse hoje às 17h00, no Palácio Nacional da Ajuda, dois meses depois das legislativas de 30 de janeiro, que o PS venceu com maioria absoluta.
O novo executivo que será empossado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, é composto por 17 ministros e 38 secretários de Estado e tem a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, como "número dois" na hierarquia governativa.
O próximo ministro da Economia e do Mar vai ser António Costa Silva, de acordo com a lista apresentada pelo Governo.
[Notícia atualizada às 13h53]
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