De acordo com os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística de Angola (INE), a economia cresceu 2,2% no último trimestre de 2021, beneficiando da expansão de 0,9% no terceiro trimestre, permitiu compensar os crescimentos negativos de 0,47% e 0,13% registados nos dois primeiros trimestres de 2021.
"As atividades que contribuíram positivamente para a variação do PIB no quarto trimestre em relação ao terceiro trimestre de 2021 foram a Pesca, com 0,29 pontos percentuais, a Extração e refino de petróleo, com 0,25 pontos, a Extração de diamantes e outros com 0,53 pontos; o Transporte e armazenagem com 0,61 pontos, a Intermediação financeira, com 0,03 pontos, os Serviços imobiliários e aluguer, com 0,41 pontos, e Outros serviços, com 0,07 pontos", lê-se na Folha de Informação Rápida.
Olhando para o total do ano passado, o INE escreve que "o PIB acumulado ao longo ano até ao quarto trimestre de 2021 cresceu 0,7% em relação ao igual período de 2020", atribuindo a variação positiva, a primeira desde 2015, "fundamentalmente, às atividades de Agropecuária e silvicultura com 5,1%; Pescas com 46,4%; Diamantes com 10,4%; Industria transformadora com 0,6%; Eletricidade e água com 1,8%; Comércio com 13,5%; Transporte e armazenagem com 28,9%; Correios e Telecomunicaço~es com 1,4%; Administração Pública com 2,6% e Serviços imobiliário e aluguer com 3,0%".
Angola sai assim da recessão em que estava desde 2016, ano em que o PIB se contraiu em -2,6%. Em 2017, o PIB caiu 0,1%, e depois 2% em 2018, registando nova queda de 0,7% em 2019 e 5,6% em 2020.
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