Mais 10 cêntimos. Jornais sobem preços devido aos custos de produção

Os jornais em banca ficaram hoje mais caros, em média, mais 10 cêntimos, devido ao aumento de custos de produção, nomeadamente do papel, disseram à Lusa várias fontes do setor.

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Lusa
01/04/2022 13:56 ‧ 01/04/2022 por Lusa

Economia

Jornais

 

O preço da edição impressa do Público aumenta a partir de hoje 10 cêntimos, de segunda-feira a sábado.

De acordo com a edição de quinta-feira do título do grupo Sonae, "esta atualização surge na sequência do aumento dos custos das matérias-primas e dos custos de produção".

Neste contexto, o Público passa a custar 1,50 euros nas edições de segunda a quinta-feira e dois euros nas edições de sexta-feira e sábado. O preço o jornal impresso ao domingo "mantém-se".

De acordo com o Público, "esta atualização será insuficiente para equilibrar o impacto da subida do custo do papel nas receitas do jornal".

Também o Jornal de Notícias (JN) e o Diário de Notícias (DN), do grupo Global Media, sofrem a partir de hoje um aumento de 10 cêntimos, devido à subida do preço do papel.

As edições do JN e DN às sextas-feiras custavam 1,80 euros, sendo que, com esta atualização, o valor passa a ser 1,90 euros.

Também o Correio da Manhã, do grupo Cofina, aumentou hoje em 10 cêntimos o preço de capa.

De segunda a quinta-feira, o jornal passa a custar 1,50 euros e de sexta-feira a domingo 1,90 euros.

A revista Sábado, também do grupo Cofina, vai passar a custar mais 20 cêntimos na próxima edição. Atualmente o preço de capa é 3,80 euros.

"A assinatura da Sábado em papel e no digital tem um desconto automático de 38%. A assinatura apenas digital, que lhe permite aceder a todos os conteúdos 'online' e à revista 'e-paper' custa 6,99 euros", refere a revista, na sua última edição.

O jornal Nascer do Sol mantém o preço e o Inevitável subiu 50 cêntimos.

Desde o início do ano, que o Expresso tem um novo preço de capa, de 4,50 euros, "como consequência do aumento dos custos de produção, essencialmente com o acentuado agravamento do custo do papel, e do maior investimento em talento e conteúdos de qualidade", referiu o título na altura.

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