A Rússia "deve escolher entre esvaziar as suas reservas de dólares, (usar) novas receitas ou entrar em incumprimento", disse à AFP um porta-voz do Tesouro norte-americano.
Washington adotou esta medida sendo "hoje a data-limite para que a Rússia efetue um outro pagamento da dívida", precisou o ministério.
O Tesouro considerou que esta medida "vai contribuir para esgotar ainda mais os recursos que [Vladimir] Putin utiliza para prosseguir a guerra contra a Ucrânia e levará a mais incerteza e desafios para o sistema financeiro" russo.
Os dirigentes dos países do G7 e da União Europeia adotaram novas medidas no dia 24 de março para continuar a impedir o banco central russo de utilizar as suas reservas internacionais, incluindo as de ouro, para bloquear o financiamento da guerra.
"Entre as mais de 700 sanções que impusemos, as mais fortes foram as que visaram o banco central da Rússia", sublinhou o mesmo porta-voz.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.430 civis, incluindo 121 crianças, e feriu 2.097, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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