Bolsa de Lisboa em alta com Altri e Mota-Engil a subirem mais de 3%
A bolsa de Lisboa estava hoje em alta, a manter a tendência da abertura, com as ações da Altri e da Mota-Engil a subirem 3,62% para 6,59 euros e 3,53% para 1,35 euros.
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Economia bolsa
Cerca das 09:10 em Lisboa, o PSI avançava 0,96% para 6.121,62 pontos, com 13 'papéis' a subirem e dois a caírem (Semapa, -0,80% para 12,38 euros e EDP Renováveis, -0,04% para 23,91 euros).
Na quinta-feira, a Mota-Engil anunciou que venceu um contrato, para trabalhos de mineração, na Costa do Marfim, por 213 milhões de dólares (cerca de 195 milhões de euros).
O grupo comunicou ao mercado que o Conselho de Administração (CA) da Mota-Engil vai propor à assembleia geral anual do grupo a distribuição "imediata" aos acionistas de 5,175 cêntimos por ação, cativos de impostos, no valor global de 15.875.655,41 euros
Ainda na noite de quinta-feira, a Altri divulgou a sua proposta de remuneração dos acionistas, que prevê um dividendo em dinheiro no valor de 0,25 euros por ação, acrescido de ações na GreenVolt, numa proporção de 25 ações da energética por cada 100 títulos na Altri.
Às ações da Altri e da Mota-Engil seguiam-se as do BCP e da Galp Energia, que avançavam 2,24% para 0,16 euros e 1,60% para 11,73 euros.
As ações da NOS, Navigator e dos CTT eram outras das que mais se valorizavam, já que subiam 1,54% para 3,96 euros, 1,42% para 3,58 euros e 1,15% para 4,39 euros.
O PSI (Portugal Stock Index) é desde 21 de março o principal índice da Bolsa de Lisboa com uma primeira carteira composta por 15 das 19 empresas que integravam o antecessor PSI20.
Na Europa, as principais bolsas negociavam hoje em alta, atentas à guerra na Ucrânia e às políticas monetárias dos bancos centrais.
Hoje, depois da publicação das atas da última reunião da Reserva Federal dos EUA (Fed), em 15 e 16 de março, que mostram uma aposta numa subida das taxas de juro de uma forma mais agressiva nos próximos meses para controlar a elevada taxa de inflação, os mercados estão pendentes das políticas monetárias dos bancos centrais.
As atas da Fed apontam para a possibilidade de que na próxima reunião, em 03 e 04 de maio, o aumento não volte a ser de 0,25 pontos percentuais, mas já de meio ponto percentual.
Depois da Fed na quarta-feira, na quinta-feira foi a vez do Banco Central Europeu (BCE) publicar as atas da última reunião, que indicam que alguns membros do BCE defendem o fim das compras de dívida no verão para abrir caminho a um aumento das taxas de juro no terceiro trimestre, devido à subida acentuada da inflação.
Uma vez que se vão conhecendo mais pormenores dos planos dos bancos centrais, os mercados também se mantêm pendentes dos desenvolvimentos da guerra na Ucrânia e das sanções impostas contra a Rússia.
O Congresso dos Estados Unidos votou a favor de proibir as importações de petróleo, gás e carvão procedentes da Rússia, enquanto a União Europeia deu 'luz verde' a um quinto pacote de sanções contra Moscovo devido à invasão da Ucrânia.
Neste contexto, o preço do petróleo Brent, de referência na Europa, está a subir para cerca de 101 dólares.
A bolsa de Nova Iorque terminou em alta na quinta-feira, com o Dow Jones a subir 0,25% para 34.583,57 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro.
O Nasdaq fechou a valorizar-se 0,06% para 13.897,30 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro.
A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0851 dólares, contra 1,0877 dólares na quinta-feira.
O barril de petróleo Brent para entrega em junho abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 101,23 dólares, contra 100,58 dólares na quinta-feira.
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