Cerca das 09:00 em Lisboa, o EuroStoxx 600 descia 0,39% para 439,38 pontos, o petróleo Brent continuava a subir, para 106,20 dólares por barril, enquanto o euro acentuava a queda, para 1,0620 dólares, um novo mínimo desde março de 2020.
As bolsas de Londres e Frankfurt recuavam 0,15% e 0,62%, bem como as de Madrid e Milão, que se desvalorizavam 0,59% e 0,81%.
Paris era a exceção, já que subia 0,23%.
Depois de abrir em alta, a Bolsa de Lisboa invertia a tendência, estando cerca das 09:00 o principal índice, o PSI, a cair 0,14% para 5.853,48 pontos.
A seguir a tendência de Wall Street na terça-feira, as bolsas europeias também estavam hoje pendentes de uma avalanche de apresentação de resultados empresariais.
O petróleo Brent, de referência na Europa, estava a valorizar-se 0,85%, para 105,50 dólares, depois da Rússia ter decidido cortar o fornecimento de gás à Polónia e à Bulgária por estes dois países se recusarem a pagar em rublos, numa altura em que os mercados temem uma desaceleração económica e um endurecimento da política monetária.
Hoje, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, fará um discurso no qual poderá dar mais pistas sobre os passos a seguir pelo organismo.
A bolsa de Nova Iorque terminou em baixa na terça-feira, com o Dow Jones a cair 2,38% para 33.240,18 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 3,95% para 12.490,74 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro.
A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0604 dólares, um novo mínimo desde março de 2020, contra 1,0659 dólares na terça-feira.
O barril de petróleo Brent para entrega em junho abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 105,93 dólares, contra 104,99 dólares na segunda-feira.
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