No primeiro trimestre de 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) recuou 5,3% em termos homólogos e caiu 2,9% em cadeia, num período marcado pelo confinamento devido à pandemia de covid-19. Já no último trimestre do ano passado avançou 5,8% em termos homólogos e 1,6% em cadeia, enquanto na totalidade do ano cresceu 4,9%.
Segundo os economistas consultados pela Lusa, o PIB deverá crescer cerca de 9% em termos homólogos e entre 0,1% e 0,8% em cadeia.
Entre as principais instituições, o Banco de Portugal, no Boletim Económico de março, incorpora um crescimento em cadeia do PIB de 0,1% no primeiro trimestre de 2022.
O ISEG estima que o PIB tenha crescido entre 9,6% e 10%, em termos homólogos, no primeiro trimestre deste ano, devido ao consumo privado e à procura turística externa, mas refletindo sobretudo o efeito base, segundo a síntese de conjuntura de abril.
Já em cadeia os economistas da instituição esperam que o PIB avance 0,5% e 0,9%.
Por sua vez, o Fórum para a Competitividade estima que a economia cresceu entre 9% e 10,5%, em termos homólogos, e 0% e 1,5%, em cadeia, segundo a nota de conjuntura divulgada em 04 de abril.
Já a Católica Lisbon Forecasting Lab (NECEP) prevê, segundo a nota conhecida em 06 de abril, uma expansão do PIB de 9,3% em termos homólogos e de 0,2% em cadeia.
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