A empresa, que tem sede em Madrid e está cotada na bolsa de Lisboa, informa o mercado que o resultado líquido totalizou 66 milhões de euros, "neutralizado em parte por maiores impostos, custos financeiros e interesses não controláveis superiores" que totalizaram Euro61M como resultado da "performance do portfólio de interesses não controláveis".
As receitas aumentaram nos primeiros três meses do ano para 569 milhões de euros, mais 27% do que um ano antes.
O lucro antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) somou 394M (+ 46%) "devido à excelente performance operacional do portfólio base".
A empresa, que tinha em 31 de março último 2.810 trabalhadores, mais 51% do que um ano antes, revela que a dívida (líquida) totalizava, no final de março, 4.217 milhões de euros, um aumento de 44% em relação aos 2.935 milhões que tinha no final de 2021.
A EDP Renováveis (EDPR) tinha no final do primeiro trimestre do corrente ano um portfólio operacional de 14 GW (gigawatts), com 9 anos de idade média, dos quais 13 GW estavam totalmente consolidados e 1,1 GW se encontravam consolidados ao nível de 'equity' (Espanha, Portugal, EUA, Ásia/Pacífico e Offshore).
A empresa adicionou um total de 465 MW (megawatts) de capacidade eólica e solar dos quais 450 MW foram totalmente consolidados, mais precisamente, 46 MW na Europa, 3 MW na América do Norte e 401 MW Ásia/Pacífico.
No final de março, EDPR tinha 2,4 GW de capacidade em construção, dos quais 1.569 MW de capacidade eólica e 805 MW de solar.
Durante o primeiro trimestre do ano, a elétrica produziu 9,2 TWh (terawatts) de energia verde (+14%), evitando a emissão de seis megatoneladas de emissões de CO2 (dióxito de carbono).
A EDPR é uma empresa subsidiária e detida a 74,98% pelo Grupo EDP (Energias de Portugal), operando no domínio das energias renováveis.
Em 2021, a empresa apresentou lucros de 655 milhões de euros, um aumento de 18% em relação a 2020.
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