"Atualmente, o consumo de gás encontra-se acima dos máximos dos últimos cinco anos para este período, enquanto a produção se mantém alinhada com a média do mesmo espaço temporal", apontaram analistas da XTB, em comunicado.
Para as próximas duas semanas, prevê-se que as temperaturas continuem a descer, o que deverá impulsionar ainda mais o consumo e provocar uma descida semanal nos inventários daquela fonte de energia.
No sentido oposto, na Europa, o TTF, considerado como a referência europeia para o gás natural, demonstra um comportamento distinto, com menor intensidade na força impulsiva.
Mesmo o mais recente corte no fornecimento de gás oriundo da Rússia, na sequência da evolução da guerra na Ucrânia, provocou especulação e volatilidade nos últimos dias do ano, mas o efeito foi rapidamente assimilado pelo mercado, não havendo sinais de que esta situação venha a afetar os mercados internacionais no futuro.
Relativamente ao hidrogénio 'verde' na Península Ibérica, refletidos no índice MIBGAS IBHYX, os preços continuam significativamente mais elevados do que a importação de gás natural.
"Além disso, o mercado da Península Ibéria é demasiado pequeno para influenciar os preços internacionais, pelo que o mercado de gás natural não deverá sair afetado a curto prazo por este índice", salientou a análise.
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