Sedes sugere três perguntas económicas para debate entre Montenegro e Pedro Nuno

A Sedes (Associação para o Desenvolvimento Económico e Social) sugere à RTP, SIC e TVI três perguntas económicas a colocar no debate televisivo entre o presidente do PSD e o secretário-geral do PS, na segunda-feira.

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© REINALDO RODRIGUES/Global Imagens

Lusa
27/04/2025 12:11 ‧ há 9 horas por Lusa

Economia

Legislativas

"Os principais candidatos a primeiro-ministro não se podem eximir a responder a certas questões decisivas, que, naturalmente, têm relação com a política fiscal e a necessidade de contas certas", refere-se na carta que a Sedes enviou para as três televisões e que é assinada pelo presidente desta associação, Álvaro Beleza.

 

A Sedes gostaria que, durante este frente a frente, fosse esclarecido qual das medidas estruturantes previstas nos programas eleitorais da AD (Coligação PSD-CDS) e do PS Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos "estariam dispostos a suspender, ou abdicar, para garantir a estabilidade das contas públicas".

Um cenário que está diretamente relacionado com "a enorme incerteza internacional e o défice projetado de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, pelo Banco de Portugal, bem como o seu agravamento até 2029".

"Estariam dispostos a adiar contratos de investimento público, cortar despesas correntes ou ajustar taxas fiscais específicas?", pergunta a Sedes.

Esta associação quer também que Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro expliquem perante os portugueses, antes das eleições legislativas antecipadas de 18 de maio, "como simplificar o sistema tributário português, mantendo a progressividade e reduzindo o impacto sobre famílias de menor rendimento e regiões do interior, dado o elevado esforço fiscal, acima da média da OCDE e um dos mais elevados da União Europeia?"

"Em que prazo? Pensam ser necessária uma reforma fiscal profunda para aumentar a competitividade do país?", questiona a Sedes.

A Sedes pede ainda que o secretário-geral do PS e o presidente do PSD digam "que três medidas imediatas adotariam para reforçar a resiliência da economia portuguesa perante a estagnação das exportações, a quebra do turismo e o choque cambial, resultante da valorização do euro face ao dólar".

"A médio e longo prazo, qual a estratégia para aumentar a competitividade e o valor acrescentado da produção nacional?"

Sugerimos estas questões, submetendo-as ao vosso critério", acrescenta-se na carta que a Sedes enviou às direções de informação da RTP, SIC e TVI.

Leia Também: Legislativas. Pré-campanha acelera após três semanas de debates

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