Novobanco: Ramalho está de saída e já se sabe quem será o próximo CEO
Mark Bourke vai ser o próximo CEO da instituição bancária, após a saída de António Ramalho, que foi anunciada pelo próprio no final de março.
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Economia novobanco
Mark Bourke vai ser o próximo CEO do Novobanco, no seguimento da saída de António Ramalho, anunciou a instituição bancária, em comunicado enviado ao regulador de mercado (CMVM), esta quinta-feira. Bourke ocupava, até então, o cargo de administrador financeiro (CFO) da instituição bancária.
"O CGS [Conselho Geral e de Supervisão] considerou Mark Bourke como o candidato ideal com (i) mais de 20 anos de experiência como administrador executivo (em funções de CEO e de CFO) em instituições financeiras reguladas; (ii) experiência e conhecimento significativo do mercado e sistema bancário português, adquiridos como CFO nos últimos três anos do Novobanco; e (iii) as competências e experiência necessárias para liderar o Novobanco nesta próxima fase de desenvolvimento", pode ler-se no comunicado enviado à CMVM.
O CGS salienta que a "nomeação de um candidato interno assegura continuidade e estabilidade, bem como o alinhamento com o plano estratégico de médio prazo recentemente aprovado".
"O CGS acredita que, sob a liderança de Mark Bourke, esta é a equipa de gestão do CAE que irá executar, com sucesso, a próxima fase de desenvolvimento do Novobanco, competindo como um banco sólido e independente, dedicado ao segmento de empresas e retalho e continuando a crescer e a cumprir as suas metas e objetivos de acordo com o plano a médio prazo", refere Byron Haynes, presidente do CGS do Novobanco, citado no mesmo comunicado.
"Esta informação é divulgada na sequência do comunicado efetuado em 31 de março de 2022 relativo à intenção de António Ramalho de cessar as funções que atualmente desempenha como CEO do Novobanco", pode ainda ler-se.
António Ramalho comunicou, no final de março, ao Conselho Geral e de Supervisão do Novobanco a sua intenção de abandonar as funções executivas no banco a partir de agosto. O mandato, que só terminaria em 2024, ficará a meio, porque o gestor "acredita ser este o momento certo" para sair.
[Notícia atualizada às 08h13]
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