No total, foram criados 428.000 novos empregos, nomeadamente nos setores do lazer, manufatura e transportes, mais do que os 395.000 empregos que eram esperados pelos analistas.
A taxa de desemprego ficou estável em 3,6%, próximo do nível que tinha em fevereiro de 2020, imediatamente antes do início da pandemia, quando estava em 3,5%, um mínimo que não era registado desde 1969.
O número de desempregados ficou "basicamente inalterado em 5,9 milhões", segundo o comunicado divulgado.
O Departamento do Trabalho observou ainda que "a taxa de atividade que indica a parte da população empregada ou à procura de trabalho diminuiu ligeiramente em relação a março". A taxa de participação no mercado de emprego é de 62,2%.
Desde há um ano que as empresas estão confrontadas com falta de trabalhadores após numerosas saídas por reforma durante a pandemia e demissões em massa de pessoas que procuram melhores condições laborais.
Segundo um outro inquérito recente do Departamento do Trabalho, há mais de 11 milhões de empregos disponíveis no país, um recorde.
A situação tem levado a um aumento dos salários, com os empregadores a tentarem manter os seus trabalhadores e atrair outros.
Os salários de abril revelam um aumento de 0,3% em relação a março, mas ao longo de um ano subiram 5,5%, um salto mesmo assim insuficiente para compensar a escalada da inflação.
Leia Também: Acordo ibérico para fixar preço do gás já está em Bruxelas. Será avaliado