Trabalhadores da Amarsul desfilaram em Almada por aumentos salariais

Trabalhadores da Amarsul manifestaram-se hoje, em Almada, por aumentos salariais e anunciaram que vão desenvolver todas as formas de luta que considerem necessárias, entre as quais uma greve em junho.

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Lusa
09/05/2022 14:34 ‧ 09/05/2022 por Lusa

Economia

Amarsul

Cerca de 50 trabalhadores desfilaram entre a Praça da Portela, no Laranjeiro, e o jardim da Cova da Piedade, onde funciona a sede do município, num protesto que teve como objetivo apelar à Câmara Municipal, um dos acionistas da empresa, para que interceda pelos trabalhadores.

A Amarsul é responsável pelo tratamento e valorização dos resíduos urbanos dos nove municípios da Península de Setúbal (Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal).

Em julho de 2015, a Amarsul foi privatizada e passou a integrar o grupo Mota Engil, tendo os municípios como acionistas.

José Lourenço, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE-Sul) disse, em declarações à agência Lusa, que os aumentos salários "são parcos ou nenhuns" e que, desde 2009, não existe qualquer atualização dos subsídios de refeição, transporte e turno.

"Face ao que tem sido a desvalorização dos trabalhadores aos longo dos últimos anos, é inaceitável", disse.

Os trabalhadores presentes no protesto de hoje aprovaram uma resolução entregue na autarquia, onde exigem o aumento real dos salários, que permita a recuperação do poder de compra perdido nos últimos anos, bem como a motivação e valorização dos trabalhadores.

Outra das exigências é a aplicação da contratação coletiva existente na empresa e o respeito pelas normas de segurança e saúde no trabalho.

Entre 13 e 17 de junho, explicou o dirigente sindical, os trabalhadores tem agendadas mais ações, entre as quais uma greve com moldes ainda por definir, além da participação na manifestação nacional no dia 27 de maio em Lisboa.

Os trabalhadores da Amarsul têm vindo a desenvolver várias jornadas de luta, nomeadamente greves em março e abril, com paragens parciais de duas horas.

Leia Também: Lisboa: EMEL diz que adesão à greve é inferior a 30%

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