"O que precisamos ver é a inflação a cair de forma clara e convincente e vamos continuar a pressionar até vermos isso", disse hoje durante um evento do Wall Street Journal.
Se tal envolver "ultrapassar níveis considerados amplamente neutros, não hesitaremos em fazê-lo", garantiu.
A Fed aumentou as taxas de juros em meio ponto percentual no início deste mês e Powell admitiu estão em cima da mesa mais duas subidas em junho e julho, sinalizando mais uma vez esta posição hoje.
"Esta é uma economia forte e achamos que está bem posicionada para resistir a uma política monetária menos acomodatícia", acrescentou, vincando que o crescimento dos EUA deve permanecer positivo sem ser muito forte para conter a inflação.
Para Powell, é necessário "reduzir o crescimento dos níveis muito altos do ano passado, desacelerá-lo, mas ainda ser positivo", para que a oferta e a procura possam estar no mesmo nível e a inflação desacelere.
O banco central norte-americano anunciou em maio uma subida das taxas de juro em 50 pontos base, o primeiro aumento desta dimensão desde 2000, para tentar controlar a inflação.
No comunicado divulgado após uma reunião de dois dias, a a Fed indicou que se justificavam outros aumentos no futuro.
Os membros da Fed continuam a acreditar que a inflação se aproximará progressivamente da meta de 2% fixada pelo banco central, à medida que aumentam os custos do crédito, mas insiste que vai "manter-se particularmente atenta à inflação".
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