Wall Street fecha em baixa com os investidores pessimistas com a inflação

A praça nova-iorquina encerrou, esta quarta-feira, em baixa, pela primeira vez em três dias, com os investidores a cederem à preocupação com o arrefecimento da economia internacional.

Notícia

© Lusa

Lusa
08/06/2022 22:49 ‧ 08/06/2022 por Lusa

Economia

Bolsa de Nova Iorque

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average, recuou 0,81%, para os 32.910,90 pontos, o alargado S&P500 cedeu 1,08%, para as 4.115,77 unidades, e o tecnológico Nasdaq caiu 0,73%, para as 12.086,27.

Wall Street perdeu o otimismo de terça-feira, depois de conhecer um parâmetro negativo sobre o mercado imobiliário dos EUA, o índice de pedidos de hipotecas, que caiu para o nível mais baixo em 22 anos.

Os investidores esperam agora pela informação sobre o comportamento dos preços em maio, esperada para sexta-feira, enquanto acompanham de perto as medidas do banco central para procurar controlar os preços.

"A combinação da subida dos preços do petróleo e a rendimentos obrigacionistas inquieta", resumiu Art Hogan, da National Securities, sublinhando que os investidores tinham extrapolado os avisos sobre resultados feitos pela cadeia de grandes armazéns retalhistas Target como "um aviso do enfraquecimento da procura".

Os valores, que evoluíram em ordem dispersa durante a primeira parte da sessão, infletiram depois das declarações da Casa Branca sobre o índice de preços no consumidor, esperado para sexta-feira.

"Esperamos um número elevado da inflação", declarou aos jornalistas a porta-voz da Casa Banca, Karine Jean-Pierre, durante um voo a abordo do avião presidencial -- Air Force One -, dirigido a Los Angeles, onde o presidente Joe Biden vai participar na quinta-feira na Cimeira das Américas, cujo objetivo é relançar a relação com a América Central e do Sul.

Os sobressaltos inflacionistas somam-se ao quadro negro da economia internacional.

Depois da revisão em baixa da previsão de crescimento desta pelo Banco Mundial na terça-feira, esta quarta-feira foi a vez de a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico reduzir de 4,5% para três por cento a taxa de crescimento prevista da economia internacional.

Leia Também: Venda de produtos fitofarmacêuticos caiu 1,6% em 2020, segundo a DGAV

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas