O preço dos bens alimentares continua a subir. Na última semana, entre 29 de junho e 6 de julho, o preço de um cabaz de bens alimentares considerados essenciais aumentou cerca de três euros, sendo que agora custa 206,79 euros, de acordo com uma monitorização realizada pela Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO).
"O preço do cabaz de bens alimentares essenciais registou uma subida de 1,51% (3,08 euros) na última semana (entre 29 de junho e 6 de julho), passando a custar 206,79 euros", adianta a associação portuguesa.
De acordo com a DECO, "mais de quatro meses depois do início da guerra na Ucrânia (24 de fevereiro), o mesmo cabaz de produtos alimentares já registou um aumento de 12,62% (23,16 euros)".
Desde 23 de fevereiro que a DECO tem monitorizado, todas as quartas-feiras, com base nos preços recolhidos no dia anterior, os preços de um cabaz de 63 produtos alimentares essenciais que inclui bens como peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga.
"Esta análise tem revelado incrementos quase todas as semanas, com alguns produtos a registarem subidas de preços de dois dígitos de uma semana para a outra", adianta a associação.
Que preços mais subiram?
Na última semana, entre 29 de junho e 6 de julho, os dez produtos com maiores subidas de preço foram o iogurte líquido de morango (mais 10%), a maçã Golden (mais 10%), a pescada fresca (mais 8%), o tomate (mais 8%), o açúcar branco granulado (mais 7%), a perca (mais 7%), o azeite virgem extra (mais 7%), a cebola (mais 7%), o queijo flamengo (mais 6%) e o salmão (mais 6%).
Leia Também: Euro acelera queda e aproxima-se da paridade face ao dólar