Bolsas europeias em alta, embora pendentes da crise em Itália

As principais bolsas europeias negociavam hoje em alta, mas receosas com a possibilidade de uma recessão mundial e com o desfecho da crise em Itália.

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Lusa
15/07/2022 09:09 ‧ 15/07/2022 por Lusa

Economia

Mercados

Cerca das 08:55 em Lisboa, o EuroStoxx 600 subia 0,73% para 409,38 pontos.

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt avançavam 0,68%, 0,39% e 1,09%, bem como as de Madrid e Milão, que se valorizavam 1% e 1,01%, respetivamente.

Depois de abrir em alta, a Bolsa de Lisboa mantinha a tendência, estando cerca das 08:55 o principal índice, o PSI, a subir 1,31% para 5.827,43 pontos.

Os investidores temem que as pressões inflacionistas obriguem os bancos centrais a acelerar o ritmo das subidas das taxas de juro, aumentando assim o risco de recessão.

Na quarta-feira, soube-se que a taxa de inflação homóloga nos EUA em junho acelerou para 9,1%, um novo máximo em 40 anos.

A inflação nos Estados Unidos manteve a tendência ascendente e em junho atingiu 9,1%, uma taxa não registada desde 1981 e alimentada, como vem sendo habitual nos últimos meses, pelo encarecimento da energia e dos alimentos.

Depois desta taxa de inflação em junho nos EUA é natural que a Reserva Federal dos EUA (Fed) intensifique o ritmo da subida das taxas de juro para tentar travar a procura e adaptá-la à oferta, referiram analistas da Renta 4, citados pela Efe.

Entretanto, no atual cenário de elevada incerteza, o euro continuou a cair face ao dólar para mínimos desde 2001 e voltou a ser negociado abaixo da paridade na quinta-feira e terminou a sessão a 0,9991 dólares.

No outro lado do Atlântico, Wall Street terminou mista na quinta-feira, com o Dow Jones a cair 0,46% para 30.630,17 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.

O Nasdaq fechou a valorizar-se 0,03% para 11.251,19 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.

A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0013 dólares, mas depois de ter terminado na quinta-feira abaixo da paridade, a 0,991 dólares, um mínimo desde 2002.

O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 98,99 dólares, contra 99,10 dólares na quinta-feira.

Leia Também: Bolsa de Lisboa abre a subir 0,51%

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